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A vida é um quanto tanto passageira. Pelo tempo navegamos e por vidas aprendemos. De alguma forma, sem sabermos, aceitamos que o mundo é uma passagem. Meio dolorida e, ainda assim, não aceitamos o motivo. Por vezes, a dor faz-nos subir como pessoas e são essas as marcas que nos definem mais à frente. De alguma forma, o mundo exibe-se repleto de desejos fugazes em nossa jornada.

Em meio a essa efemeridade, descobrimos que a vida é uma dança entre momentos de alegria e tristeza, entre risos e lágrimas. É uma sinfonia complexa, composta de instantes que se entrelaçam, criando uma tapeçaria única e intrincada. A cada passo, desvendamos um pouco mais do enigma que é a nossa existência, e buscamos compreender o propósito de tudo isso.

Nessa viagem incerta, a alma surge como uma luz interior, uma centelha que nos guia nos momentos de escuridão. É ela que nos conecta ao divino, àquilo que transcende o efêmero e nos leva a vislumbrar algo maior. A alma é como uma âncora, ancorada na essência de quem somos, naquilo que nos torna únicos e especiais. É através dela que encontramos a verdadeira magia da vida.

E assim, vamos navegando pelos mares da existência, navegando entre tempestades e calmaria. Os desejos efêmeros nos atraem e nos afastam do nosso verdadeiro eu. São como estrelas cadentes, que brilham intensamente por um breve instante, mas desaparecem na imensidão do cosmos. A busca desenfreada por esses desejos muitas vezes nos distrai do que realmente importa, do que nos preenche por dentro.

No entanto, a vida também é feita de encontros. São as pessoas que cruzam nosso caminho, deixando um pedaço de si em nossa história. São os amores vividos, as amizades sinceras, os momentos compartilhados. São esses encontros que nos trazem a sensação de plenitude, de que somos parte de algo maior. São eles que nos lembram que a vida é efêmera, mas o amor é eterno.

A vida é uma constante metamorfose, um fluxo contínuo de transformação. Assim como a borboleta emerge de seu casulo, também nós passamos por processos de crescimento e renovação. É preciso coragem para deixar para trás o que não nos serve mais, para abrir espaço para o novo. É preciso aceitar que somos seres em constante evolução, e que cada experiência vivida contribui para a nossa jornada.

E no final das contas, quando olhamos para trás e contemplamos o caminho percorrido, entendemos que a vida é uma dádiva. As lágrimas derramadas, as cicatrizes marcadas em nossa pele, as memórias entrelaçadas em nossa mente, tudo isso faz parte de quem somos. Somos seres imperfeitos, mas cheios de amor e potencial. E é nessa imperfeição que encontramos a verdadeira beleza da vida.

Portanto, sigamos navegando nesse mar de emoções, abraçando cada momento como se fosse único. Que possamos encontrar a magia nas pequenas coisas, nos gestos de carinho, nas palavras de conforto. Que possamos ser conscientes da efemeridade da vida, e, ao mesmo tempo, viver cada instante com intensidade e gratidão. Pois, afinal, a vida é uma passagem, mas o que fazemos dela é o que verdadeiramente importa.

BD.00008 | Ref: 156.2023 | Data: 2023/06/05 | Julian day: 2460101 | Dia do Ano: 156 | segunda-feira

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